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A palavra poupar é tão aborrecida, tem em mim uma conotação meio negativa.
Ou tinha?
A verdade é que neste momento eu não poupo só porque sim, eu poupo porque quero
X e Y e Z e.... (queremos sempre algo).
Não vou dizer que estou a poupar para comprar um iate que nunca teria como manter.
Onde quero chegar é que essa maravilha que é a economia, a ciência das prioridades das necessidades é extremamente engraçada, e ainda estou muito tótó mas espanta-me que o quotidiano está pensado e estudado muito além daquilo que vemos à superfície.
É bom quando percebemos que só sabemos que não sabemos muito.
Continuando sobre poupança.
O que pode frustrar no acto de poupar?
* um objectivo ambicioso demais?
* a ausência de um objectivo?
* o passo demasiado lento da evolução?
Atrevo-me a dizer que tenho teorias para estes casos.
OBJECTIVO DE POUPANÇA É AMBICIOSO DEMAIS
Imaginemos que a Francisca adorava comprar um... Range Rover Evoque, pensando nisso não imaginemos porque não faço ideia de quanto custa uma besta dessas. Imaginemos antes que ela quer é um T1 em Alvalade (acabo de espreitar um e custa 109.000€ e ainda precisa de obras).
A Francisca ganha por mês 750,00€ limpos.
Se as minhas contas não me falharem muito ela demoraria cerca de 10 anos a poupar isso se não tivesse qualquer despesa na vida.